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3 coisas que você precisa saber para modificar atitudes negativas

3 coisas que você precisa saber para modificar atitudes negativas

06/01/2021

Quantas vezes na sua vida você teve uma reação explosiva, impulsionada por emoções? Dessas situações, quantas delas fez com que você se arrependesse depois, quando as coisas estavam mais calmas? Esse arrependimento geralmente ocorre depois de analisar e perceber que o ocorrido não era “nada grave”, que você não precisava reagir daquela maneira. Nós somos movidos por nossas emoções, pois são elas que influenciam nossos padrões comportamentais e a maneira como nos posicionamos diante de determinadas ocasiões. Então, em algum momento, todos podemos lidar com questões parecidas com essas. Apesar de ser algo ruim e de ninguém gostar de passar por “descontroles” emocionais, é possível modificar algumas atitudes negativas e desfrutar de uma vida muito mais leve, sabia?

E como estamos no início de um novo ano, em que sempre há um ar de entusiasmo e renovações, separei algumas informações para ajudar você a começar a transformar as atitudes negativas que hora ou outra você tem. Sem entender um pouco do que eu trouxe no conteúdo de hoje, sua missão transformacional pode ser muito mais difícil. Confira!

 

1.Tente entender os sinais do seu inconsciente

O inconsciente é aquela parte de nossas memórias que aconteceram, deixaram marcas e aprendizados, mas que na maioria das vezes não nos recordamos. E isso ocorre por diversos motivos, pois os acontecimentos impactantes acontecem em diferentes momentos de nossas vidas. Até mesmo durante o período intrauterino, por exemplo. E não somente isso: existe uma “carga energética” que nós herdamos de nossos antepassados e influenciam nossa forma de ser e estar. 

Tudo isso cria uma grande rede de aprendizados, que nem sempre são positivos, pelo contrário, podem ser incorretos e incompletos. Desse modo, impulsionam reações, pensamentos e atitudes negativas baseados no que foi experimentado até ali.

Essas experiências, aliás, quando são ruins, deixam feridas emocionais que nos acompanham ao longo de toda a jornada. Isso, se não formos capazes de compreendê-las e ressignificá-las. Pois, quando buscamos entender essas questões nocivas, percebemos sinais e “gatilhos emocionais” que despertam o nosso lado mais explosivo.

E sabe onde isso fica armazenado? No nosso inconsciente, é lá que se encontra grande parte das respostas que buscamos.

2.Gatilhos emocionais: ativam mecanismos de enfrentamento

Tudo o que nós vivemos, absolutamente tudo, cria algum tipo de ensinamento em nossas vidas. Um episódio traumático, por exemplo, pode deixar aprendizados incorretos e incompletos. No entanto, uma vivência positiva pode deixar aprendizados completos. E sejam quais forem essas experiências, nosso cérebro vai criando conexões sinápticas de acordo com as sensações vividas a partir delas.

Quando passamos por uma coisa ruim, nosso sistema interpreta que é importante “armazenar” aquela experiência para que não se repita. Com isso, cria mecanismos de defesa e de enfrentamento, para evitar um novo sofrimento como aquele.

Mas, é claro que as experiências positivas também ficam gravadas de um modo bem importante. Muitas coisas que nós passamos hoje, servem como gatilhos para essas memórias armazenadas.

Então, toda vez que acontecerem situações que possam ser semelhantes a um estado específico vivido, essas experiências virão à tona como um “atalho” emocional. Eles podem aparecer em sensações, emoções e reações que você terá de forma inconsciente, para se proteger. E, tudo isso, vai reforçando ainda mais os aprendizados incorretos e incompletos, pois é como se você estivesse dando voz a essas conclusões erradas sobre a vida.

Essa fuga e essa luta criada para bloquear um possível sofrimento causam o que chamamos de mecanismos de enfrentamento, que, de fato, é a maneira como você vai se comportar diante de determinada ocasião. Como se o sistema gerasse adaptações para encarar algo que foi desengatilhado por conta de uma memória armazenada no inconsciente.

Mas, diferentemente do que se imagina, essas memórias não aparecem como algo distante, é como se nosso cérebro interpretasse que aquilo está acontecendo naquele momento. O inconsciente é atemporal, não diferencia o passado ou o futuro.

Mesmo que as situações que deixaram essas feridas sejam de tempos, você se coloca em uma posição de defesa, toda vez que houver um gatilho que traga essas memórias de volta. E você irá reagir, com todas as suas forças, como uma maneira de autoproteção.

3.Você reage de acordo com os seus aprendizados. Tenha consciência sobre isso!

Suas reações e sentimentos sempre serão amparadas pelos seus aprendizados emocionais. Mas, se você não souber identificar o que causa esses gatilhos, dificilmente conseguirá se libertar disso. E a cada reação, motivada pelas memórias de seu inconsciente, mais força essas experiências negativas vão ganhando dentro de você. É como reafirmar que aquilo tudo faz sentido e que você precisa agir daquela forma para resolver a situação.

Esses mecanismos de defesa não acompanham o contexto atual, acompanham os aprendizados enraizados em seu ser e, desse modo, recriam esses aprendizados incorretos e incompletos, dando voz aos episódios traumáticos. É um sistema natural de defesa do seu organismo, mas o grande problema está em como isso se apresenta de maneira negativa em sua vida. Um “surto”, uma crise de pânico, um choro compulsivo, uma atitude negativa, podem 

ser os reflexos desses atalhos mentais que prejudicam a sua forma de existir.

Mas, você só vai aprender a ressignificar essas memórias enraizadas se ao menos tiver consciência com quais aprendizados incorretos e incompletos você está lidando, para chegar até a raiz do que desencadeia uma série de comportamentos nocivos. Sem reconhecer a causa desse sintoma, você dificilmente vai conseguir criar mecanismos para perceber quando esses padrões podem se repetir. É preciso olhar para o seu interior, para as feridas mais profundas do seu ser e buscar as respostas que ajudarão a modificar as atitudes negativas que você costuma tomar.

Por que agimos impulsivamente e temos atitudes negativas? 

Muitas vezes, quando agimos de forma impulsiva, é o nosso inconsciente quem está nos influenciando. Não fazemos isso de forma consciente, analisando o contexto em questão. Apenas temos reações, baseadas em conclusões muitas vezes erradas, advindas de situações ocorridas anteriormente e que deixaram marcas.

Sabe quando você está em uma discussão, aparentemente saudável, e parece que em algum momento “vira uma chavezinha” e um dos envolvidos perde o controle?

Talvez analisando certo tempo depois, não fosse motivo para tanto. O que ocorre é que algum comentário pode ter engatilhado um sentimento ruim enraizado que causou essa reação. Não é o fato momentâneo, necessariamente. É a sensação armazenada que aquele atalho emocional resgatou. Compreendeu?

Por isso, você não terá muito sucesso em sua jornada de modificar atitudes negativas se não prestar atenção nos três pontos que eu trouxe anteriormente. É preciso entender os sinais do seu inconsciente, que aparecem em muitas ocasiões como sintomas. Entender os seus gatilhos mentais e ter consciência de que seu inconsciente sempre tentará a te defender.

É muito importante identificar o que pode ser um sinal de alerta para saber como enfrentar “seus medos ocultos” e se permitir tirar suas próprias conclusões sobre a vida. Um grande passo é buscar o autoconhecimento, que possibilita uma conexão muito profunda consigo e o encontro de muitas partes desfragmentadas do seu ser.

Para começar a sua jornada de transformação solicite mais informações sobre o workshop online MIRE – Método Integrativo de Reconexão do EU.

 

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6 Respostas para “3 coisas que você precisa saber para modificar atitudes negativas”

  1. Maria Conceição de Almeida Germano disse:

    Tenho muitas reações que reconheço são exageradas, mas não tenho domínio sobre elas. A minha reação é sempre o choro. Quando vejo já estou chorando. Isso causa muito constrangimento tanto pra mim quanto para o outro, principalmente no trabalho.

  2. Vanderlangia Bandeira de Brito disse:

    Muito bom

  3. Identifico-me com várias situações acima mencionadas

  4. Hieda disse:

    Me identifico com vários pontos acima mencionados.

  5. Rosemary Pereira de Arruda Vale disse:

    Me identifiquei com algumas situações descritas, me arrependo e fico muito mal por não ter controle emocional!!!

  6. maria disse:

    Muito bom! Principalmente nesses tempos de pandemia e confinamento, quando estamos tao vulneráveis!!!

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