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A “crise dos 30” realmente existe?

A “crise dos 30” realmente existe?

18/12/2019

 

Se você chegou aos 30 anos e passou a repensar toda a sua vida, não se assuste. Você não está sozinho. O que fazer com todos esses questionamentos? É possível sair ileso da crise dos 30?

Chegaram os tão temidos 30 anos. Naturalmente, muitos questionamentos vêm à tona: será que estou no caminho certo? Estou velho demais para recomeçar? Quais são minhas perspectivas futuras? O que faço hoje é o que quero fazer para o resto da vida? 

Muitas das aflições que aparecem quando completamos 30 anos são decorrência de comparações que fazemos com os outros. Os colegas já estão casados, têm filhos, são financeiramente estáveis, viajam com frequência… e isso é aterrorizante para quem chega aos 30 sem perspectivas de traçar um caminho parecido.

Mas será que isso é problemático? Será esta a raiz do problema? De onde vem a crise dos 30?

 

Cobranças e expectativas

Pode ser que tenhamos a noção de que as cobranças que batem à nossa porta quando completamos 30 anos são irracionais, mas a pressão que a sociedade e que nós colocamos sobre nós mesmos muitas vezes nos deixam para baixo.

Passamos a nos questionar sobre a vida adulta e os formatos que ela deve ter. Muitas vezes sentimos que o que estamos fazendo naquele momento não nos completa e não nos satisfaz, mas que não temos tempo para recomeçar porque o momento de fazê-lo já passou. Isso desencadeia um processo de desconexão emocional com o que estamos fazendo, além de diminuir nossa eficiência e causar a sensação de estagnação e sufocamento. O nome disso é autossabotagem.

A autossabotagem é seguida de culpa e autocrítica. Isso aumenta ainda mais as expectativas que criamos sobre nós. Se não conseguimos, por qualquer motivo que seja, cumprir uma meta estabelecida, sentimos que não somos capazes de fazer nada. Não há margem para erros. Tudo nos angustia, parece ser insuficiente e incompleto. Será que há luz no fim do túnel?

 

Crise ou transição?

Pode ser que você seja tomado por indagações existenciais quando chegar/estiver chegando aos 30 anos. Mas se a crise dos 30 realmente vai existir e impactar sua vida é uma escolha sua.

Se você cede à pressão que estas indagações causam, se deixa abater, se sente fraco e nervoso diante dos desafios que se apresentam, é provável que a crise dos 30 te atinja em cheio – e, pior ainda, perdure pelas próximas décadas. 

Se, por outro lado, você utilizar tais questionamentos como combustível para uma transição que te levará a um caminho de realizações e felicidade, conseguirá transformar a possibilidade de crise em concretude de mudanças positivas.

Para evitar esta crise, é preciso conhecer suas potencialidades. É um exercício: olhar para o que há dentro de si para desviar o foco do que o mundo exterior nos traz de negativo. É preciso se questionar, experimentar coisas diferentes, não ter medo do desconhecido e reconhecer que você não será bom em tudo. Olhe para esta nova fase da sua vida com compaixão e carinho. Ela abre um leque de possibilidades de crescimento em todas as áreas. 

 

Não perca de vista a criança que existe em você

A crise dos 30 tem tudo a ver com querer se sentir adulto. E parece que a vida adulta não dá margem para os sabores da infância: diversão, leveza, simplicidade, naturalidade. 

Muitas vezes temos lembranças ruins da infância e por isso tentamos deixá-la de lado. Mas é importante reconhecer que o que aconteceu quando éramos crianças influencia muito em como vemos o mundo hoje. Quando chegamos aos 30 anos, essa linha entre a juventude e a “adultice” fica ainda mais destacada, e por isso é tão importante entrar em contato com o nosso “eu infantil”.

Por mais que não consigamos perceber, a maneira de agirmos e nos relacionarmos, além dos nossos padrões de ação e emoção têm raízes na infância. Entender, identificar e ressignificar quais aprendizados determinaram isso abre margem para mudar comportamentos que reproduzimos durante a vida toda. 

Quando somos adultos – e na crise dos 30, especialmente, já que ela suscita muitos questionamentos – focamos apenas nos sintomas: tristeza, decepção, sensação de vazio, infelicidade, etc. Mas quais são as causas de tudo isso? A resposta está na infância. Travar um diálogo entre presente e passado é fundamental para entender como lidar com o que nos acomete hoje.

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