Por que algumas mulheres não aceitam a gravidez?

27/09/2019
Muitas mulheres desejam profundamente a gravidez, vendo esse momento como uma fase mágica e cheia de realizações. Contudo, a realidade é que não é uma regra que a gravidez seja sempre um mar de rosas, como frequentemente é retratado em revistas e mídias.
É comum que eu atenda mulheres no meu consultório que, ao descobrir a gravidez, não se sentem imediatamente felizes. Elas estão imersas em um turbilhão de emoções, com hormônios a flor da pele e incertezas sobre o futuro. Além disso, precisam lidar com o que os outros dizem sobre a beleza da gravidez, o que pode levá-las a questionar o que há de errado com elas.
Algumas mulheres, por exemplo, ficam assustadas com a gravidez. No entanto, isso não significa necessariamente uma rejeição ou falta de amor pelo embrião. Muitas vezes, essa reação ocorre porque a gravidez foi uma surpresa, algo para o qual a mulher não estava emocionalmente preparada.
Situações como a chegada de um segundo filho em um curto período, uma relação amorosa abalada ou dificuldades financeiras podem mexer com o emocional da mulher. O futuro pode parecer incerto, e, frequentemente, os próximos passos não estão claros. O que fazer? Quais serão as decisões a serem tomadas?
É muito comum que a mulher precise interromper um curso ou ficar mais tempo afastada do emprego. Ela pode sentir que está perdendo sua individualidade como mulher para se tornar mãe. Isso, no entanto, é totalmente normal e faz parte do processo de adaptação.
Estar grávida também desperta memórias inconscientes, especialmente aquelas relacionadas à própria gestação da mulher, quando ainda era um embrião. Essas memórias, oriundas do inconsciente primitivo, muitas vezes não são conscientes, mas afetam profundamente a mulher e sua experiência de gestação.
Tive uma cliente que, apesar de ter esperado muito pela gravidez, não se sentiu feliz ao ver o teste de gravidez positivo. Mesmo após nove meses de gestação, ela ainda não sentia aquele amor profundo pela filha. Foi somente após participar da nossa Vivência Pré e Perinatal que ela descobriu as razões de sua dificuldade em aceitar a filha. Ao voltar para casa após a vivência, ela realmente sentiu-se nascer como mãe, e o sentimento entre ela e a filha floresceu de uma maneira inesperada.
O primeiro trimestre da gestação é um período crucial para o desenvolvimento dos órgãos do feto. Durante esse período, a mãe compartilha tudo o que pensa, sente e vive, e isso influencia diretamente o bebê. Portanto, tudo o que a mulher sente e pensa, o feto também sente e pensa.
Além disso, os acontecimentos que afetam a mãe, sejam positivos ou negativos, têm um impacto direto no bebê. Por isso, é fundamental que a mulher saiba que as emoções vividas durante a gestação são transmitidas ao embrião, sem que isso gere culpa ou ressentimentos.
Meditar e conversar com o bebê pode ser uma excelente maneira de amenizar os impactos emocionais e fortalecer a conexão. Ao fazer isso, a mãe transmite ao bebê, desde o início, que sua vida é bem-vinda, apesar dos traumas ou desafios que possam surgir.
Se você deseja se libertar de traumas e estabelecer uma conexão mais profunda com o seu bebê, conheça nossa Vivência Pré e Perinatal. Esta é uma experiência única, onde você pode encontrar respostas para seus medos mais profundos. Através do autoconhecimento e amor próprio, você será capaz de liberar traumas, choques de rejeição e fortalecer sua conexão com o bebê e com as pessoas ao seu redor.
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