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Estilos de apego e o impacto na relação terapêutica: Como o vínculo primário pode interferir no progresso terapêutico

Estilos de apego e o impacto na relação terapêutica: Como o vínculo primário pode interferir no progresso terapêutico

04/06/2025

A relação terapêutica é um dos fatores mais determinantes para o sucesso de um processo de cura. De fato, muito além das técnicas aplicadas, a maneira como o cliente se sente no espaço terapêutico – se confia, se consegue se abrir, se se permite receber apoio – influencia diretamente a eficácia do trabalho. Ademais, um dos principais fatores que moldam essa dinâmica é o estilo de apego.

O apego é a forma como aprendemos a nos relacionar desde os primeiros momentos da vida. Portanto, os padrões de vínculo estabelecidos nos primeiros anos influenciam profundamente como nos conectamos com os outros na vida adulta, incluindo a relação com o terapeuta.

É fundamental compreender que, enquanto seres humanos, somos a espécie que mais depende de cuidados por um período prolongado. Ao contrário de muitos outros animais, que rapidamente desenvolvem autonomia para sobreviver, o bebê humano nasce completamente vulnerável e necessita de suporte contínuo ao longo de vários anos.

Com o intuito de garantir essa proteção, nascemos com um aparato biológico que nos impele, instintivamente, a nos apegar aos nossos cuidadores — independentemente de como eles sejam. Não importa se são amorosos ou hostis, presentes ou negligentes: nossa biologia foi moldada para priorizar o vínculo, porque nossa sobrevivência depende diretamente dele.

Se, por um lado, um bebê dentro do ventre sente que sua mãe está emocionalmente disponível, receptiva e conectada, ele começará a desenvolver um modelo interno de mundo como um lugar seguro. Por outro lado, quando o ambiente pré-natal é marcado por estresse, rejeição ou instabilidade, o ser em formação pode registrar a relação com a mãe — e, por extensão, com a própria vida — como algo imprevisível, ameaçador ou até mesmo perigoso.

O Que São Estilos de Apego?

A teoria do apego, desenvolvida por John Bowlby e ampliada por Mary Ainsworth, sugere que a forma como fomos cuidados nos primeiros anos de vida molda profundamente nossa estrutura emocional e relacional. Em outras palavras, os padrões que estabelecemos com nossos cuidadores primários influenciam nossa forma de se conectar com os outros ao longo da vida, impactando relações interpessoais, autoimagem, expectativas sobre o mundo e até mesmo nossa capacidade de confiar e se entregar ao processo terapêutico.

Com base nisso, os estilos de apego são geralmente classificados em quatro categorias principais:

  • Seguro
  • Ansioso-ambivalente
  • Evitativo
  • Desorganizado

O Apego Começa Antes do Nascimento

A visão tradicional do apego enfatiza as interações que ocorrem nos primeiros meses e anos de vida, especialmente no contato direto entre o bebê e seus cuidadores. Contudo, pesquisas da Psicologia Pré e Perinatal indicam que a base do apego já começa a ser estruturada no período intrauterino.

Isso se deve ao fato de que o bebê no útero não é um ser passivo ou isolado da experiência materna. Muito pelo contrário, ele é extremamente sensível ao ambiente emocional da mãe e do contexto familiar.

Assim, quando a mãe vive um período de tranquilidade e sente alegria pela gestação, o bebê começa a registrar que o ambiente ao qual está chegando é seguro e acolhedor. Por outro lado, se a mãe está em um estado de estresse intenso, rejeição da gravidez ou medo constante, o bebê pode absorver essas informações como um indicativo de que o mundo é um lugar perigoso ou instável.

Consequentemente, essa percepção inicial molda padrões que servirão de base para o apego na infância e na vida adulta. Em outras palavras, a mãe é o primeiro ambiente do bebê, e a forma como ele experimenta esse ambiente pode influenciar suas crenças mais profundas sobre o que esperar do mundo e das relações humanas.

Como o Apego Pré-Natal Pode Influenciar o Apego Pós-Nascimento?

Gravidez Desejada vs. Indesejada: Quando uma gestação é desejada e a mãe se sente segura e conectada com o bebê, o vínculo já começa a ser estabelecido de maneira saudável. Nesses casos, o bebê percebe, em nível fisiológico e emocional, que sua chegada é bem-vinda. Em contraste, em situações de gravidez não planejada ou rejeitada, o bebê pode registrar uma sensação profunda de não pertencimento — impressão que, mais tarde, tende a se manifestar como insegurança nos vínculos e dificuldade em confiar plenamente nas relações.

Mãe Estressada vs. Mãe Segura: Da mesma forma, altos níveis de estresse materno durante a gestação, especialmente em períodos prolongados, podem afetar o desenvolvimento do sistema nervoso do bebê, predispondo-o a padrões de hipervigilância e insegurança. De acordo com estudos científicos, bebês cujas mães passaram por períodos de estresse crônico na gestação tendem a desenvolver mais facilmente padrões de apego ansioso ou evitativo.

Vivências Traumáticas na Gestação: Além disso, eventos como a perda de um irmão gêmeo na gestação, tentativas de aborto ou internações hospitalares maternas podem ser percebidos pelo bebê como ameaças à sua sobrevivência, deixando marcas profundas em sua estrutura de apego. Como consequência, isso pode resultar em padrões de apego desorganizado ou em dificuldades na relação com figuras de suporte na vida adulta, incluindo terapeutas.

Conexão Afetiva Durante a Gestação: Por fim, a maneira como a mãe interage com o bebê no útero também pode fortalecer ou fragilizar a construção do apego.

Do Apego Intrauterino à Relação Terapêutica

Quando um cliente chega à terapia, ele não traz apenas suas memórias conscientes ou experiências da infância. Na verdade, carrega também padrões primordiais que podem ter se formado muito antes do nascimento.

Por exemplo, se houve insegurança ou rejeição desde o período uterino, é provável que esse cliente apresente dificuldades em confiar plenamente no terapeuta. Como resultado, podem surgir resistências ao processo terapêutico ou padrões de vínculo marcados pelo medo do abandono e pelo distanciamento emocional.

Em contrapartida, se um cliente teve um ambiente intrauterino seguro e acolhedor, ele pode ter mais facilidade em se abrir e confiar na relação terapêutica.

Nos parágrafos seguintes, vamos explorar como cada estilo de apego influencia a relação com o terapeuta, bem como estratégias para facilitar o processo de cura dentro dessa dinâmica.

Como Cada Estilo de Apego Influencia a Relação Terapêutica?

A relação terapêutica é uma micro representação das dinâmicas de apego que moldaram a forma como o cliente se relaciona com o mundo. Cada estilo de apego traz desafios específicos para o andamento da terapia, bem como oportunidades únicas para transformação e cura.

Aprofundando na Dinâmica do Apego Ansioso

Agora que já compreendemos como os padrões de apego se formam desde a vida intrauterina e impactam a relação terapêutica, é hora de focar especificamente no estilo de apego ansioso, a fim de demonstrar, em profundidade, sua relevância dentro do processo clínico.

📌 Mas por que o apego ansioso? Embora pudéssemos escolher qualquer um dos estilos para aprofundamento — já que todos apresentam desafios significativos dentro do setting terapêutico —, neste momento, optamos por explorar o apego ansioso. Essa escolha visa ilustrar com clareza como os padrões precoces de vínculo influenciam a relação terapeuta-cliente e, além disso, destacar quais estratégias podem ser aplicadas para facilitar a transformação.

Para isso, vamos explorar:
Como o apego ansioso influencia a relação terapêutica do lado do cliente.
Estratégias eficazes para facilitar a transformação desses padrões.
Como o próprio apego do terapeuta pode interferir no processo.

Apego Ansioso-Ambivalente – O Cliente Que Busca Aprovação, Mas Tem Medo do Abandono

Características do Cliente com Apego Ansioso:

Pessoas com um padrão de apego ansioso cresceram em um ambiente onde o carinho e a presença dos cuidadores eram inconsistentes. Em determinadas situações, os pais eram amorosos e atenciosos; em outras, tornavam-se distantes ou emocionalmente indisponíveis.

Consequentemente, no ambiente terapêutico, esses clientes geralmente apresentam os seguintes comportamentos:

Frequentemente, buscam constantemente a aprovação ao seu redor, inclusive do terapeuta.
Além disso, têm dificuldade em tolerar silêncios ou momentos em que sentem que não estão sendo “vistos”.
Em muitos casos, podem ter medo do abandono e resistirem ao encerramento da terapia.
De modo geral, expressam suas emoções de maneira intensa, mas têm dificuldades em regulá-las.
Com frequência, tendem a interpretar qualquer hesitação do terapeuta como rejeição.
Por isso, agradam o terapeuta e podem até demonstrar “melhoras” rapidamente, mas sem sustentação a longo prazo.
Ao mesmo tempo, deixam de lado suas próprias necessidades para perceber e atender às do terapeuta (ou de qualquer figura de autoridade).
Com o passar do tempo, possuem um ressentimento interno crescente por calar seus próprios sentimentos.
Por fim, têm dificuldade em estabelecer e manter limites saudáveis – tanto para si mesmos quanto em relação ao outro.

A PPN e o Apego Ansioso: Como Isso Começa Tão Cedo?

Esse padrão pode se originar ainda no útero, quando a mãe passou por períodos de estresse, depressão ou incerteza em relação à gravidez. O bebê sente essas flutuações emocionais e internaliza um padrão de instabilidade – ora sentindo-se seguro, ora sentindo-se ameaçado.

Vejamos alguns exemplos:

🔹 A mãe oscilava entre querer ou não a gravidez (por dificuldades emocionais, financeiras ou de relacionamento), o bebê pode registrar isso como um padrão de vínculo inseguro. Ele aprende que sua existência pode ser questionada e, para garantir seu espaço, precisa se “ajustar” ao humor e às demandas da mãe.

🔹 O ambiente materno era imprevisível (ora amoroso, ora hostil ou indiferente), o bebê começa a buscar constantemente conexão, mas sem segurança de que será atendido. Isso cria um mecanismo de apego ansioso que se perpetua na infância e na vida adulta.

🔹 Houve complicações no nascimento (parto prolongado, separação da mãe logo após o parto ou internação na UTI neonatal), pode haver um reforço desse padrão de instabilidade no vínculo.

A relação terapêutica pode ser desafiadora quando o cliente possui um apego ansioso, pois ele tende a procurar validação constante e pode ter uma forte dependência emocional do terapeuta.

🔹 Agradar o terapeuta para manter o vínculo – Esses clientes podem demonstrar melhoras artificiais, pois a sua maior necessidade não é necessariamente a cura, mas sim a garantia da conexão. Como aprenderam que para manter relacionamentos precisam agradar, podem relatar avanços que não são sustentáveis ou expressar mudanças rápidas, mas sem uma transformação genuína.

🔹 Percepção das necessidades do terapeuta – Muitas vezes, esses clientes se sintonizam excessivamente com o terapeuta, buscando “ler” o que ele quer ouvir e ajustando sua fala para se encaixar nesse padrão. 

🔹 Ressentimento interno – Como o cliente com apego ansioso frequentemente calou seus sentimentos e vontades na infância para manter o vínculo, isso pode se repetir na terapia. Com o tempo, a falta de validação genuína de suas próprias emoções pode gerar um ressentimento interno contra o terapeuta, mesmo que de maneira inconsciente.

🔹 Dificuldade em estabelecer limites saudáveis – Na infância, a imprevisibilidade emocional dos pais pode ter gerado um ambiente sem muitos limites claros. Como consequência, esses clientes podem permitir que os outros invadam seu espaço pessoal ou, por outro lado, ultrapassar os limites dos outros sem perceber.Estratégias Terapêuticas para o Apego Ansioso

Diante desses desafios, o terapeuta precisa criar um ambiente que seja previsível, estruturado e validante, além de trabalhar diretamente com a regulação emocional e o desenvolvimento da autonomia do cliente.

  1. Validação pelo Ser, Não pelo Fazer

É essencial validar esse cliente não pelo que ele faz para se conectar, mas por quem ele é.

Exemplo de validação correta: “Eu percebo que você se esforça para ser aceito, mas aqui você não precisa fazer nada para ser bem-vindo. Você pode simplesmente ser quem é, sem precisar corresponder a nenhuma expectativa.”

  • Exemplo de validação incorreta: “Que ótimo que você está melhorando! Continue assim!” (Isso pode reforçar a necessidade do cliente de “performar” progresso para agradar o terapeuta).

2. Criar um Ambiente Consistente e Previsível

A imprevisibilidade da infância contribuiu para a insegurança desse cliente. Por isso, a consistência do terapeuta é fundamental.

Como aplicar isso na prática?

  • Deixar claro o que esperar da terapia 
  • Ser previsível quando trabalhar nas sessões com este tipo de cliente, explicando e antecipando o que irá acontecer.
  • Explicar como será o encerramento do processo
  • Estabelecer e Trabalhar Limites Saudáveis

Muitas pessoas com apego ansioso não aprenderam a estabelecer limites e, na terapia, podem sentir necessidade de um contato excessivo, uma proximidade exagerada ou de ultrapassar barreiras profissionais.

Como o terapeuta pode lidar com isso?
– Modelar limites saudáveis – Reafirmar que cada um tem seu espaço e que é seguro respeitar as próprias necessidades.
– Não reforçar a dependência – Estar disponível mas explicar sobre demandas emocionais que extrapolem o escopo da terapia (como mensagens constantes fora do horário de sessão).
– Trabalhar a autorregulação – Ensinar o cliente a lidar com sua ansiedade sem depender exclusivamente do terapeuta.

O Terapeuta com Apego Ansioso e os Perigos da Simbiose Terapêutica

Terapeutas com um padrão de apego ansioso podem apresentar algumas características que impactam negativamente o andamento da terapia. Assim como clientes ansiosos, esses terapeutas podem ter uma necessidade excessiva de aceitação e aprovação, buscando agradar seus clientes e evitando conflitos.

  • Possíveis armadilhas do terapeuta com apego ansioso:
  • Evita confrontar o cliente para não “perder” o vínculo – Pode deixar de abordar questões difíceis por medo de que o cliente se afaste.
  • Tende a reforçar a dependência do cliente – Pode atender demandas fora do setting terapêutico (como responder mensagens constantes ou estender sessões sem necessidade).
  • Se sente pessoalmente responsável pelo progresso do cliente – Enxerga a evolução do cliente como uma validação de sua própria competência profissional.
  • Pode criar uma relação de simbiose com o cliente ansioso – Se ambos (terapeuta e cliente) têm apego ansioso, podem reforçar um padrão de dependência emocional dentro da terapia.
  • Fica angustiado com a possibilidade do cliente querer encerrar a terapia – Pode sabotar indiretamente o processo de autonomia do cliente, prolongando o tratamento sem necessidade real.

Exemplo de um terapeuta ansioso em ação:

Imagine um cliente com apego ansioso que começa a faltar às sessões ou a demonstrar resistência a certos temas dolorosos. Um terapeuta seguro saberia identificar isso como parte do processo e convidaria o cliente a explorar essas dificuldades.

Já um terapeuta com apego ansioso pode interpretar essa resistência como um sinal de que “falhou” ou que “precisa fazer mais” para manter o cliente engajado. Em vez de lidar com a situação de maneira firme e estruturada, ele pode começar a afrouxar os limites – evitando tocar em temas difíceis ou até demonstrando preocupação excessiva.

O grande problema é que, em vez de fortalecer a autonomia do cliente, essa postura acaba por reforçar ainda mais o padrão de dependência. Como resultado, a terapia se transforma em um espaço de validação constante, sem gerar um avanço real..Quando o Terapeuta Precisa se Trabalhar

Assim como os clientes, terapeutas também precisam olhar para suas próprias histórias e compreender como seus padrões de apego impactam sua prática clínica. Para isso, é essencial que o terapeuta:

  • Faça terapia pessoal regularmente para entender seus próprios gatilhos e inseguranças.
  • Desenvolva supervisão clínica com profissionais mais experientes para obter feedbacks e evitar padrões disfuncionais.
  • Reconheça seus limites e aprenda a lidar com sentimentos de frustração, rejeição ou abandono que possam surgir na relação com o cliente.
  • Trabalhe sua relação com o fracasso e a impotência, pois alguns clientes podem não responder ao tratamento como esperado, e isso não significa um erro do terapeuta.
  • Mantenha estrutura e previsibilidade na terapia, mesmo quando o desejo de agradar ou de ser aceito surgir.

Conclusão: A Relação Terapêutica Como Um Espelho de Padrões Precoces

O processo terapêutico não é apenas sobre o cliente. Ele é uma construção relacional, onde os padrões de apego de ambos – terapeuta e cliente – estão sempre atuando e influenciando a dinâmica das sessões.

Se o cliente tem um apego ansioso, pode buscar validação constante, tentar agradar o terapeuta e criar uma relação de dependência emocional. Se o terapeuta também possui um padrão ansioso, pode reforçar esse ciclo, tornando-se excessivamente permissivo, evitando confrontos necessários e até prolongando a terapia sem necessidade real.

Por outro lado, um terapeuta que compreende e trabalha sua própria história de apego pode oferecer um espaço seguro e estruturado, ajudando o cliente a encontrar novas formas de se relacionar. A solução não está em eliminar os padrões de apego, mas em torná-los conscientes e manejá-los de forma saudável.

No caso do apego ansioso – tanto para o cliente quanto para o terapeuta –, é essencial construir um ambiente terapêutico baseado em previsibilidade, validação e limites saudáveis. Por isso, o cliente precisa aprender que sua conexão com o terapeuta não depende do quanto ele agrada ou se molda às expectativas do outro, mas sim da sua própria autenticidade. Já o terapeuta precisa reconhecer se está reforçando a dependência ou se está realmente oferecendo um espaço de transformação genuína.

Um processo terapêutico eficaz não é aquele em que o cliente se sente confortável o tempo todo, mas sim aquele em que ele é convidado a desenvolver segurança interna, autonomia e novas formas de conexão – tanto dentro da terapia quanto na vida. Quando terapeuta e cliente estão conscientes da dinâmica do apego e trabalham juntos para criar um espaço de confiança verdadeira, a relação terapêutica pode se tornar um campo poderoso de cura e transformação.

Aprofundando-se na Prática Terapêutica com a Psicologia Pré e Perinatal

Esse tema vai muito além das técnicas terapêuticas tradicionais – ele impacta diretamente a forma como a terapia acontece, os vínculos que se estabelecem e os resultados do processo.

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  • Nessa formação, você aprenderá na prática:
  • Como os estilos de apego se formam desde a vida intrauterina.
  • Como padrões precoces impactam a relação terapêutica.
  • Estratégias para abordar e transformar esses padrões no trabalho clínico.
  • O impacto do próprio apego do terapeuta no vínculo com o cliente.

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📚 Referências Bibliográficas

Bowlby, J. (1988). A Secure Base: Parent-Child Attachment and Healthy Human Development. Basic Books. – Explora o papel do apego seguro no desenvolvimento humano e na psicoterapia.

Ainsworth, M. D. S., Blehar, M. C., Waters, E., & Wall, S. (1978). Patterns of Attachment: A Psychological Study of the Strange Situation. Erlbaum. – Estudo seminal sobre estilos de apego e suas manifestações.

Schore, A. N. (2001). The Effects of Early Relational Trauma on Right Brain Development, Affect Regulation, and Infant Mental Health. Infant Mental Health Journal. –

Emerson, W. (2002). Pre- and Perinatal Psychology in Therapeutic Practice. Journal of Prenatal and Perinatal Psychology and Health. 

Chamberlain, D. (1994). The Sentient Prenate: What Every Parent Should Know. Journal of Prenatal and Perinatal Psychology and Health. – 

Van der Kolk, B. (2014). O Corpo Guarda as Marcas: Cérebro, Mente e Corpo na Superação do Trauma

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