DESVENDANDO A FÓRMULA DA CULPA

05/03/2025
A Culpa e Suas Raízes Mais Profundas: Da Vida Pré-Natal ao Sentimento de Desconexão com o Divino
A culpa é uma emoção poderosa, capaz de moldar nossa vida de formas que nem sempre percebemos conscientemente. Para algumas pessoas, a culpa é apenas uma resposta momentânea a uma ação. Para outras, é um peso constante, uma sensação de inadequação que parece estar sempre presente, mesmo quando não há uma razão clara para isso.
Mas o que realmente está por trás desse sentimento? Por que algumas pessoas carregam a culpa como um fardo permanente, enquanto outras conseguem se desvencilhar dela com mais facilidade?
A Psicologia Pré e Perinatal (PPN) nos ensina que as raízes da culpa podem ser muito mais antigas do que imaginamos. Em muitos casos, a sensação de culpa não tem sua origem em eventos da vida adulta ou da infância, mas sim no período mais primitivo da nossa existência — antes mesmo do nascimento.
Este artigo explora como as primeiras experiências da vida — desde a pré-concepção até os primeiros anos de vida — podem deixar registros profundos em nosso sistema, gerando padrões de culpa inconsciente. E mais do que isso: vamos falar sobre um fenômeno surpreendente que percebi explorando a história de muitos clientes na Vivência PPN — a culpa original do “desligamento de Deus” e como essa sensação de separação do Divino pode ser a raiz mais profunda da culpa existencial.
A Fórmula da Culpa: Compreendendo a Culpa Verdadeira e a Falsa Culpa
A Ilusão da Culpa: O Labirinto Sem Saída
Nem toda culpa é igual. Para compreender esse sentimento, precisamos distinguir dois tipos principais:
- Culpa Real – Acontece quando nossas ações ou omissões realmente causam um impacto negativo. Ela está diretamente ligada à responsabilidade e pode ser resolvida quando enfrentamos as consequências e buscamos reparação.
- Falsa Culpa – É um sentimento recorrente de culpa sem uma causa objetiva. Muitas vezes, a falsa culpa nasce da nossa interpretação subjetiva das experiências da vida, e não de um erro real cometido. Ela é alimentada por padrões emocionais enraizados e pela maneira como internalizamos nossas primeiras relações com os pais e o ambiente.
A falsa culpa é a que mais nos aprisiona, porque nos faz sentir responsáveis por coisas que estavam além do nosso controle e, frequentemente, está ligada à forma como experimentamos o mundo antes mesmo de termos consciência dele.
Mas por que esse sentimento persiste, mesmo quando tentamos racionalizar que não fizemos nada de errado?
Culpa e Impotência: Um Jogo Psicológico Profundo
Existe um mecanismo inconsciente que mantém a culpa ativa, funcionando como um labirinto emocional sem saída. Por um lado, a pessoa deseja se livrar desse peso, mas, por outro, a culpa fornece uma ilusão de controle.
Isso acontece porque, ao sentir culpa, há uma falsa ideia de que poderíamos ter feito algo diferente. No fundo, a culpa serve como uma tentativa inconsciente de evitar um sentimento ainda mais profundo e difícil de lidar: a impotência de ter que aceitar que as coisas aconteceram como aconteceram.
A impotência é um dos sentimentos mais desafiadores para o ser humano. Aceitar que não tínhamos controle sobre uma situação, que não poderíamos ter evitado algo doloroso, que não tínhamos poder para mudar o que ocorreu – tudo isso pode ser devastador para a psique. E para escapar desse confronto interno, a mente prefere se apegar à culpa.
- Exemplo: Uma pessoa que perdeu um ente querido pode se culpar por não ter feito mais, não ter estado presente, não ter dito algo que deveria. Esse ciclo de culpa impede que ela sinta a verdadeira dor da perda – a dor da impotência diante da morte.
- Na psicologia pré e perinatal, esse mecanismo é ainda mais profundo, pois muitas das experiências que moldam a culpa ocorreram em períodos onde não tínhamos controle algum sobre o que acontecia conosco – na gestação, no nascimento ou na primeira infância. Se a mãe estava triste, se os pais discutiam, se houve rejeição na gestação – tudo isso pode ter sido sentido pelo bebê, que, ao crescer, pode carregar uma culpa difusa sem nem saber por quê.
A Culpa Como Tentativa de Reescrever o Passado
Outro aspecto da culpa é que ela cria uma narrativa de que, se tivéssemos feito algo diferente, tudo teria sido melhor. Isso nos mantém presos em um ciclo de arrependimento e ruminação, porque a mente está tentando “corrigir” algo que já aconteceu.
Mas, no fundo, o que está acontecendo é uma tentativa de evitar o confronto com a verdade mais dolorosa: nunca tivemos esse controle para começar.
Quando compreendemos esse mecanismo, podemos começar a liberar a culpa não apenas racionalmente, mas também emocionalmente e corporalmente. O caminho da cura não é se punir eternamente, mas sim aprender a aceitar a realidade como ela foi – e se permitir seguir em frente.
Como a Culpa se Forma Ainda no Útero
A experiência intrauterina é muito mais do que apenas um período de desenvolvimento biológico. O bebê, ainda no útero, é um ser senciente, capaz de sentir e reagir ao ambiente ao seu redor. Ele percebe os estados emocionais da mãe e do pai e, em muitos casos, internaliza esses sentimentos como se fossem seus.
Aqui estão algumas formas comuns de como a culpa pode se instalar já no útero:
- Gravidez não planejada ou rejeitada: Se a mãe inicialmente não queria a gestação ou vivia um período de grande estresse, o bebê pode interpretar isso como “eu sou um problema” ou “eu sou um fardo”. Essa crença pode se manifestar na vida adulta como um padrão de buscar incessantemente aprovação ou sentir que precisa compensar sua existência de alguma forma.
- Tentativas ou ideiações de aborto: Quando a mãe pensa em interromper a gravidez (mesmo que não tenha tentado de fato), o bebê pode sentir que sua existência não é bem-vinda. Esse sentimento pode gerar um padrão inconsciente de “preciso merecer estar aqui” e levar a uma necessidade constante de provar seu valor.
- Mãe emocionalmente sobrecarregada: Se a mãe enfrenta dificuldades emocionais durante a gravidez, o bebê pode tentar assumir um papel de “salvador”, se conectando às dores da mãe de forma intensa. Esse fenômeno é conhecido na PPN como Síndrome do Feto Terapeuta, e pode levar a um padrão de vida onde a pessoa sempre se sente responsável pelo bem-estar dos outros, negligenciando suas próprias necessidades
A Culpa do Sobrevivente: O Impacto da Perda de um Irmão Gêmeo e Gestações Após Abortos
- Perda de um irmão gêmeo na gestação: O sobrevivente pode sentir uma culpa profunda por não ter conseguido salvar seu irmão ou por ter sido o “escolhido” para viver.
A experiência de perder um irmão gêmeo na gestação ou de ter sido concebido após um aborto anterior pode deixar marcas profundas no sistema nervoso e emocional de uma pessoa. Esses registros podem se manifestar em padrões de culpa, medo, autossabotagem e até mesmo uma dificuldade crônica em sentir-se digno de viver plenamente. Esse fenômeno, conhecido na Psicologia Pré e Perinatal (PPN) como Síndrome do Gêmeo Sobrevivente, é uma das razões pelas quais muitas pessoas carregam um profundo sentimento de vazio e inadequação, sem conseguir encontrar uma explicação racional para isso.
A Culpa do Gêmeo Sobrevivente
Quando um bebê perde seu irmão no útero, seja nas primeiras semanas de gestação ou em um estágio mais avançado, ele pode registrar essa perda como um choque emocional e somático profundo. O sobrevivente sente a presença do irmão, percebe sua ausência quando ele parte e, muitas vezes, carrega uma culpa inconsciente por ter continuado a viver.
- Sensação de ter sido “escolhido” para viver: Muitos sobreviventes desenvolvem um sentimento de que não deveriam estar aqui, pois seu irmão não pôde permanecer. Isso pode levar a padrões de autossabotagem, dificuldade em receber amor e sucesso, e até mesmo um comportamento autodestrutivo.
- Culpa por não ter salvado o irmão: Como o bebê não tem recursos para impedir a perda, mas sente profundamente essa ausência, ele pode carregar um peso emocional ao longo da vida, acreditando que falhou com seu irmão.
- Medo de abandono e dificuldades em relações interpessoais: Muitos gêmeos sobreviventes crescem com uma angústia inexplicável de serem deixados para trás. Isso pode gerar padrões de apego ansioso, medo de rejeição e relacionamentos baseados em dependência emocional.
- Sensação de estar sempre buscando “algo ou alguém”: O gêmeo sobrevivente pode sentir uma solidão profunda, como se estivesse sempre procurando por algo que falta, sem saber exatamente o que é.
A Culpa do Sobrevivente em Gestações Após Abortos (Espontâneos ou Provocados)
A culpa do sobrevivente não ocorre apenas na perda de um irmão gêmeo dentro da mesma gestação, mas também em casos onde a concepção ocorre após um aborto espontâneo ou provocado. A criança que vem depois pode carregar um sentimento inconsciente de que só está viva porque o outro não sobreviveu.
- Sensação de ocupar o lugar de alguém: O bebê pode registrar a existência de um irmão antes dele e sentir que “substituiu” essa vida perdida. Isso pode gerar um padrão de culpa inconsciente, como se sua presença invalidasse a existência do outro.
- Lealdade invisível ao irmão perdido: Algumas pessoas que nasceram após um aborto podem sentir que não têm o direito de serem plenamente felizes, de brilhar ou de viver uma vida com abundância, pois inconscientemente estão “honrando” a vida que foi interrompida antes delas.
- Sensação de ser um fardo para os pais: Em muitos casos, os pais ainda carregam o luto do filho que perderam, e a criança que nasce depois pode sentir essa dor no ambiente. Se os pais não conseguem processar o luto adequadamente, a criança pode assumir o peso emocional do que não foi elaborado.
- Dificuldade de pertencimento e conexão: A criança que nasce após um aborto pode carregar um medo profundo de não ser bem-vinda, de não pertencer completamente ao mundo ou à sua família. Isso pode levar a padrões de isolamento, insegurança crônica e um desejo intenso de agradar os outros para garantir seu lugar.
O Nascimento e a Culpa Primordial
O nascimento é um evento marcante e altamente impactante na nossa formação emocional. Quando o nascimento ocorre de maneira difícil, pode criar registros profundos de culpa, que vão além da memória consciente.
- Parto prolongado e difícil: A sensação de que “causei sofrimento à minha mãe” pode gerar um padrão de culpa inconsciente.
- Cesárea programada sem trabalho de parto: Pode levar a um sentimento de “não fiz minha parte”, que pode se refletir na vida adulta como procrastinação ou dificuldades em sentir merecimento
- Separação da mãe após o parto: Quando o bebê é afastado da mãe logo após o nascimento (seja por incubadora, UTI neonatal ou outros fatores), ele pode registrar isso como “fiz algo errado” ou “sou responsável pela separação”.
- Movimentos interrompidos no nascimento: Se o bebê tentou virar para se encaixar no canal de parto, mas parou por algum motivo (como no caso de Eduarda, que mencionaremos adiante), isso pode gerar um padrão de culpa e sensação de fracasso que persiste por toda a vida.
A Culpa do “Desligamento de Deus”
Explorando a história de muitas pessoas na Vivência PPN, percebi que um dos sentimentos de culpa mais profundos vem de uma experiência extremamente precoce: a sensação de separação do Divino no momento da concepção.
Muitos clientes, ao acessarem memórias profundas do seu início de vida, relatam um sentimento de “ter feito algo errado” ao entrar neste plano de existência. A sensação é de que houve uma quebra, um afastamento do estado original de plenitude e unidade.
Esse “desligamento de Deus” pode criar uma culpa existencial profunda, que faz com que a pessoa passe a vida buscando formas de “se redimir”, mesmo sem saber exatamente de quê. Esse sentimento pode levar a padrões de autopunição, autossabotagem e uma dificuldade imensa em aceitar coisas boas da vida.
Caso Real: A Jornada de Eduarda e a Libertação da Culpa
Desde muito jovem, Eduarda carregava um peso invisível, um sentimento persistente de que não podia – ou não merecia – receber coisas boas da vida. Cada vez que algo positivo se aproximava, ela se sabotava. Projetos, relacionamentos, oportunidades… de alguma forma, ela sempre se via afastando o que desejava, como se estivesse presa em um ciclo de autoprivação.
No início de sua jornada terapêutica, Eduarda não conseguia entender por que sentia essa necessidade de punição silenciosa. Não havia uma razão lógica para isso. Mas, conforme avançamos no processo, começamos a desvendar as camadas profundas de sua história, trazendo à tona memórias que estavam muito além do seu entendimento racional.
O Peso de Um Parto Difícil
Uma das primeiras lembranças corporais que emergiram foi o momento de seu nascimento. Eduarda descobriu que, no útero, sentia profundamente as emoções da mãe – seus medos, sua dor, suas inseguranças. Sem perceber, ela tomou uma decisão: não se encaixar no parto normal.
Seus movimentos foram interrompidos pela ambivalência de nascer ou não. Ela ficou transversa, sem se posicionar corretamente para o parto, o que acabou tornando o nascimento uma experiência extremamente difícil e dolorosa para sua mãe.
Quando essa memória veio à tona, a culpa explodiu em seu peito. “Se eu tivesse me encaixado, minha mãe não teria sofrido tanto…”
Durante toda a sua vida, Eduarda carregou essa culpa silenciosa, acreditando inconscientemente que havia sido a responsável por causar sofrimento à própria mãe no momento mais crucial de suas vidas.
O Luto Invisível: A Culpa Pela Irmã Gêmea Perdida
Mas essa não era a única camada. Conforme aprofundávamos o processo, outra dor emergiu: Eduarda havia sido gêmea.
Durante a gestação, sua irmã foi se apagando aos poucos, e Eduarda sentia, de alguma forma, que deveria ter feito algo para salvá-la. Mesmo sem lembrar conscientemente desse evento, seu corpo carregava o luto e a culpa do sobrevivente.
- “Por que eu fiquei? Por que ela teve que partir e eu não?”
- “Eu poderia ter feito algo para que ela não fosse embora?”
Essa culpa, silenciosa e profunda, a fazia se sentir deslocada na vida. Como se estivesse aqui por um erro, como se viver fosse um peso, e não um presente.
A Dor de Existir: O Impacto da História dos Pais
A terceira camada de culpa estava ligada ao relacionamento dos pais. Durante a gestação, Eduarda sentia a instabilidade da relação entre eles. Sua mãe enfrentava desafios emocionais intensos, e seu pai chegou a dizer que só estava com a mãe por causa da gravidez.
A mensagem que Eduarda absorveu inconscientemente foi devastadora:
- “Se eu não estivesse aqui, talvez minha mãe não sofresse tanto…”
- “Se eu não tivesse sido concebida, meu pai não se sentiria preso…”
Mais uma vez, sua existência parecia ser um fardo. Como se sua simples presença trouxesse dor e caos para aqueles ao seu redor.
A Culpa Existencial: O Desligamento do Divino
No ápice do processo terapêutico, algo ainda mais profundo emergiu.
Eduarda percebeu que a culpa não era apenas pelas dores da mãe, pela perda da irmã ou pela turbulência familiar. Ela sentia culpa simplesmente por existir.
Ao tocar esse ponto, uma verdade veio à tona: a sensação de ter cometido um erro ao “separar-se” do Divino para vir ao mundo.
Essa é uma experiência relatada por muitas pessoas na Vivência PPN – uma sensação inexplicável de que, na jornada espiritual rumo a corporificação, se afastaram de uma unidade maior, de uma fonte de amor e pertencimento absoluto.
- “Eu fiz algo errado ao escolher vir para cá?”
- “Eu deixei algo sagrado para trás e agora preciso pagar por isso?”
Essa “culpa original” se manifestava em sua vida como uma necessidade constante de se punir, de se esconder, de não se permitir ser plenamente quem era.
A Libertação: O Momento da Transformação
Eduarda começou a perceber, pouco a pouco, que o parto difícil não havia sido culpa dela. Seu corpo apenas reagiu ao que estava sentindo da mãe, ao medo e à dor que pairavam no ambiente intrauterino. Compreendeu também que a perda da irmã gêmea não era sua responsabilidade, que não havia nada que pudesse ter feito para evitar aquela despedida silenciosa. Aos poucos, foi se dando conta de que o sofrimento dos pais não era algo que ela havia causado, e sim parte da história deles – uma história que existia antes mesmo de sua concepção. E, talvez o mais libertador de tudo, começou a sentir que sua jornada não era um erro. Vir ao mundo fazia parte de algo maior, e sua existência não precisava mais ser um fardo carregado com culpa e autopunição.
Mas essa transformação não aconteceu simplesmente porque ela mudou seus pensamentos ou tentou “ressignificar” suas experiências como quem troca de roupa. Não foi um processo racional, onde ela apenas decidiu acreditar em algo novo. A mudança verdadeira aconteceu através do corpo, através da liberação de emoções profundas e da reorganização das respostas interrompidas do seu sistema nervoso autônomo.
A terapia somática pré e perinatal permitiu que essas memórias fossem acessadas e processadas de uma forma natural e segura. Eduarda não apenas entendeu sua história – ela a sentiu e a transformou. Seu corpo, que antes carregava tensões e defesas invisíveis, começou a se reorganizar de uma maneira mais livre e fluida. A sensação de peso foi dando lugar a algo novo, como se, pela primeira vez, houvesse espaço para ser, para existir sem precisar pagar um preço por isso.
Esse caso clínico ilustra como podem existir várias camadas de experiências dentro de nós, camadas que não acessamos apenas pela mente, mas que estão registradas no corpo e nas emoções. Muitas vezes, um sentimento de culpa ou inadequação pode parecer sem explicação aparente, mas quando nos aprofundamos, descobrimos que há histórias antigas sustentando essas sensações. O mais importante é que é possível chegar até elas e transformá-las.
Foi exatamente na Vivência Pré e Perinatal que Eduarda iniciou sua jornada de cura. Um processo que não aconteceu de forma racional, mas através do corpo, do acesso às camadas mais profundas da sua história e da liberação das emoções que estavam presas há tanto tempo.
Se algo na história dela tocou você, talvez existam memórias e sentimentos ocultos que ainda influenciam sua vida sem que você perceba. Padrões de culpa, insegurança, medo do abandono, sensação de estar sempre carregando um peso que não é seu… tudo isso pode ter raízes muito mais antigas do que imaginamos, e a chave para a transformação está em acessar esses registros de uma forma segura e profunda.
A Vivência PPN é uma imersão presencial de 3 dias, onde eu e minha equipe guiamos um pequeno grupo de pessoas nessa jornada. É um espaço cuidadosamente preparado para acessar, elaborar e transformar os traumas precoces que ainda impactam sua vida. Não se trata de apenas falar sobre o passado, mas de sentir e liberar o que ficou interrompido no seu sistema. É um processo profundo, seguro e transformador.
Se você sente que carrega culpas e sensações que parecem não ter explicação, se percebe padrões repetitivos que te impedem de viver com leveza e plenitude, essa vivência pode ser o próximo passo para você. Te convido a dar esse passo. Assim como Eduarda encontrou um caminho para a libertação, você também pode acessar essa transformação.
Explorando a Sua Própria História: A Vivência Pré-Perinatal
Se você quer dar um passo além na compreensão da culpa e explorar sua própria história, convido você a participar de nossa vivência pré-perinatal. Durante três dias imersivos, com o maior especialista em psicologia pré-natal e toda a nossa equipe, você terá a oportunidade de trabalhar profundamente em sua própria história e compreender como os padrões de culpa podem ter se formado ao longo da sua vida.
Este retiro não é apenas teórico, é uma experiência prática, onde você terá a chance de desbravar suas emoções e padrões mais profundos, criando um espaço para cura e transformação. Através desse trabalho terapêutico, será possível reencontrar o equilíbrio emocional e liberar-se de crenças limitantes que estão atreladas à culpa.
Como Participar
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A mudança começa aqui, com você.
Bibliografia:
- David B. Chamberlain – Windows to the Womb: Revealing the Conscious Baby from Conception to Birth
- William Emerson – Birth Trauma: The Psychological Effects of Obstetrical Interventions
- Thomas Verny & Pamela Weintraub – Tomorrow’s Baby: The Art and Science of Parenting from Conception through Infancy
- Wendy Anne McCarty – Welcoming Consciousness: Supporting Babies’ Wholeness from the Beginning of Life
- Peter A. Levine & Ann Frederick – Waking the Tiger: Healing Trauma
- Daniel J. Siegel – The Developing Mind: Toward a Neurobiology of Interpersonal Experience
- Darcia Narvaez – Neurobiology and the Development of Human Morality
- Geraldine Lahood – The Wounded Womb: From Twin Loss to Social Healing
- Alessandra Piontelli – From Fetus to Child: An Observational and Psychoanalytic Study
- Stanislav Grof – Beyond the Brain: Birth, Death, and Transcendence in Psychotherapy
- Susan Highsmith – The Renaissance of Birth
- Ann Weinstein – Prenatal Development and Parents’ Lived Experiences
otimo assusto
Conteúdo satisfatório. Gratidão por compartilhar.
eu acredito nesse bloqueio adquirido ainda antes do nascer.