A vida como uma repetição do período intrauterino

20/05/2020
9 meses podem gerar impactos em uma vida inteira!
Já ouviu dizer que é bom conversar com o bebê enquanto ele ainda está na barriga? Ou que algumas músicas podem acalmá-lo enquanto outras podem ajudar a desenvolver inteligência? Bem, não é por acaso que o período intrauterino é tão explorado.
Assim como o exemplo citado acima, toda experiência vivida pela mãe, desde que o feto é formado, são transmitidas ao bebê. Da escolha dos alimentos aos mais profundos sentimentos, o impacto gerado pelas experiências vividas nessa fase, é grande.
O período de maior desenvolvimento do ser humano
Da inexistência a formação completa de um ser, já parou para pensar que não há época em que existe maior desenvolvimento do que o período intrauterino? Durante toda nossa vida, por mais significativas que sejam nossas experiências, nenhuma delas pode nos transmutar em tamanha escala.
Mas não é somente por conta disso que o tempo em que passamos no útero é tão significativo. Ali é formada a base de nossa existência, nossos primeiros vínculos e experiências são desenvolvidos durante estes 9 meses e dali pode-se levar vivências positivas ou negativas antes mesmo do nascimento.
A fecundação é o resultado do encontro da menor célula do ser humano (o espermatozóide), com a maior célula (o óvulo). Deste encontro, mais tarde, são formadas mais de 70 bilhões de células e todas elas carregam informações do primeiro encontro.
Isto significa que em algum lugar de sua memória genética você carrega tudo que aconteceu com você durante o período intrauterino.
A primeira impressão é a que fica?
É preciso compreender que não é porque não nos lembramos, que não aconteceu ou que não possui importância. A época em que estivemos no útero pode ser definida em duas palavras: relevância e vulnerabilidade.
Uma vez que somos totalmente dependentes de nossa mãe para sobreviver, não absorvemos somente as substâncias necessárias para nos mantermos vivos, mas todo sentimento, hábito e comportamento também é dependente do ser que nos está carregando. Isso quer dizer que todo nosso primeiro contato com a experiência de “ser”, é vinculada a outra pessoa.
Este vínculo extremamente profundo possui um efeito intenso em nossa memória genética e emocional. A frase “a primeira impressão é a que fica” pode não ser cabível para qualquer situação, mas quando falamos em experiências primárias, compartilhadas no período intrauterino, se torna uma regra.
Para toda ação, há uma reação!
As diversas recomendações médicas sobre quais alimentos ingerir, quais hábitos deixar de praticar e quais vitaminas aumentar durante a gestação possuem uma base científica fundamentada. É com razão que mulheres grávidas não podem fumar ou consumir álcool, afinal tudo que ela consome é transmitido ao bebê, e o mesmo vale para as questões psicológicas!
Experiências primárias são extremamente poderosas, e tudo que aprendemos durante o período intrauterino pode ser repetido durante o resto de nossas vidas. Você sabia que alguns bebês que nascem de mães alcoólatras já possuem o vício em seu sistema? Há casos em que a criança precisa tomar álcool para que o vício seja gradualmente eliminado.
A situação é triste mas muito real e seriamente cabível quando em relação a outras áreas. A depressão também pode ser resultado da má gestação, entre diversas outras questões que afetam o ser humano durante toda sua vida. São padrões que se repetem durante toda nossa passagem na terra e que podem afetar nossos laços profundamente!
A boa notícia é que há como quebrar estas repetições e descobrir mais sobre esse período em que você esteve no útero da sua mãe. Quer descobrir como? Nos próximos artigos abordarei o assunto, e eu posso enviar este conteúdo gratuitamente no seu e-mail, é só se inscrever aqui: link a newsletter.
Amei saber sobre o assunto. Quero aprender mais e me inteirar. Fiquei feliz em conhecer esse tema. Não sabia q seria possível tratar uma fase tão passada em nossas vidas. Acredito que vai me ajudar bastante. Gratidão!!!!