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“O que passou, passou!” Será que isso é mesmo verdade?

“O que passou, passou!” Será que isso é mesmo verdade?

15/09/2021

“O que passou, passou.” Quantas vezes já se deparou com essa frase? Muitas, não é mesmo? Isso ocorre porque as pessoas olham para essa máxima como verdade absoluta, como se o que foi vivido, por ser imutável, não devesse mais estar nos pensamentos.

Mas o que essas pessoas não levam em consideração é que todas as vivências pelas quais passamos na vida, sejam positivas ou negativas, moldam nossos comportamentos. E, quando pensamos nas negativas, as quais consideramos episódios traumáticos, se transformam em um ciclo vicioso de comportamentos disfuncionais que fazem mal não apenas a quem os apresenta como também para as pessoas que estão ao redor.

Como especialista em Psicologia Pré e Perinatal, isso se torna cada vez mais evidente. Portanto, apesar de o passado ser imutável, o que foi vivido pode ser ressignificado – e o processo de ressignificação é fundamental para que determinados traumas e choques não sejam perpetuados pelo resto da vida. Caso contrário, a pessoa que sofreu traumas que deixaram impactos enraizados no seu SER, passará uma vida inteira refém dos reflexos desses acontecimentos.

Isso quer dizer que o que passou, passou, mas ainda assim pode refletir no presente. Por isso é importante saber identificar os impactos e a influência que essas experiências deixaram.

É mais ou menos como aquela velha história de não ter nada mal resolvido na vida, sabe? Mas para que isso seja possível, é preciso quebrar alguns ciclos e fazer algo para que as feridas sejam cicatrizadas. 

“O que passou, passou”, só será uma verdade se realmente não prejudicar o presente

Como já mencionei, todos os acontecimentos pelos quais passamos em nossa vida, desde o período da pré-concepção, passando pelo período intrauterino e se estendendo até a infância, marcam a nossa vida de forma significativa. Aliás, em algum momento da vida já deve ter se deparado com algo do tipo: “a personalidade é formada até os 7 anos de idade”. E, de fato, é isso mesmo. Esse é o período em que nossos aprendizados, emocionais e cognitivos, por exemplo, mais se desenvolvem. Sendo de todas as fases pelas quais passamos, o período gestacional, em que estamos nos formando no ventre materno, o mais importante em nossa formação física e emocional. 

Ao longo da minha trajetória como especialista em Psicologia Pré e Perinatal, comprovo diariamente que não há período mais importante do que os nossos 9 meses de vida intrauterina. Lá aprendemos muito mais do que se pode imaginar e absorvemos quase de forma celular tudo o que está ao nosso redor. Pensamentos negativos, energias pesadas, comentários nocivos, rejeição. Aceitação, amor, harmonia, alegrias. Tudo isso contribui para desenvolver alguns sensos que levaremos conosco como aprendizados de vida. E sim, influenciarão nossos comportamentos, modo de ser, pensar, agir e reagir. 

Se os aprendizados obtidos nesse período forem negativos, advindos de episódios traumáticos, que tipo de influência acredita que eles possam deixar? Que tipo de marcas e feridas ocasionam? 

Portanto, não posso concordar que o que passou, passou, a não ser que não causem danos. E acredite: é muito improvável que isso ocorra.

Então sim, é preciso olhar para o que passou e submeter as feridas à cicatrização. E para isso, em primeiro lugar, é preciso reconhecer que elas existem. Depois, entender os contextos em que foram adquiridas e, a partir disso, buscar formas de ressignificá-las. 

Ressignificar é possível e libertador, basta olhar para trás

o que passou passou

Um ponto interessante sobre ressignificar é que quando criança ou embrião, por motivos óbvios, temos menos recursos disponíveis para lidar com as situações. É muito provável que, se experiências vividas naquele período acontecessem na vida adulta, os impactos seriam completamente diferentes. 

Mas como não é possível voltar no tempo, resta dar aos acontecimentos uma nova interpretação, um novo significado. Para reinterpretar um fato, é necessário entrar em contato com o inconsciente, onde estão armazenadas nossas memórias mais remotas e profundas.  

Entender o passado, especialmente a fase intrauterina e a infância, é fundamental para viver o presente de maneira mais leve. Não apenas por descobrir as origens de determinados comportamentos e sentimentos que apresenta, mas também para compreender os reais impactos e influências que causam em você. E, assim, cicatrizar as marcas dando um novo  olhar para o que foi vivido. 

Este processo aprofunda os níveis de autoconhecimento de cada um. Daí em diante, traçar o futuro que você deseja para si se torna mais fácil, orgânico e assertivo. O futuro surge como uma consequência positiva das mudanças que você empenha em colocar em prática. Ele naturalmente espelha sua transformação, assim como o presente tem espelhado o que aconteceu no passado.

E se você não sabe por onde começar esse processo libertador, gostaria de fazer um convite: participe da Vivência Pré e Perinatal que acontecerá de forma presencial nos dias 26, 27 e 28 de Novembro. Lá você será capaz de identificar a origem dos seus comportamentos mais profundos e participar de experiências incríveis de regressões para olhar para os acontecimentos do passado sob um outro ponto de vista. Aí sim poderá dizer com verdade que o que passou, passou.

Caso queira se aprofundar no assunto, indico que faça o Curso Online Explorando a Psicologia Pré e Perinatal. Ele vai te ajudar a entender muitas coisas e potencializar ainda mais os resultados da imersão de Novembro. 

Para mais informações, clique aqui e fale com alguém da equipe pelo WhatsApp. Espero ter a oportunidade de participar dessa jornada de transformação com você. 

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5 Respostas para ““O que passou, passou!” Será que isso é mesmo verdade?”

  1. CLERIA PANTUZA COELHO AMORIM disse:

    Amei o texto,e gostaria muito de saber sim, os motivos do meu comportamento das minhas carências e dificuldades de convivência

  2. MARIA BARREIRO DE SOUSA disse:

    Conteúdo muito importante e pertinente às questões mais profundas de nossa história, nosso eu.
    Sobre o curso online citado acima, entendi que servirá de base para o curso presencial de novembro. Como não tenho a possibilidade de fazer presencial agora pela distância e condições, fazer só o Curso Online Explorando a Psicologia Pré e Perinatal não vai adiantar… é isso que entendi ou não?

  3. Rita de Cássia Marçal disse:

    Olá Manoel, estava pesquizando sobre Constelações Familiares e encontrei seus vídeos…. para mim foi um grande presente do acaso…. desde então assisto tudo que você posta! Gosto muito dos seus posicionamentos e senti desde a primeira vez que você é confiavel. Entrei em contato pois fiquei muito interessada em participar do MIRE…. fiz a inscrição e por duas vezes sua equipe marcou uma uma entevista que não deu certo, porque tenho dificuldades com a Informática, fiquei tão frustrada…. mas não desist de você…. admiro muito o seu trabalho…. obrigada!

  4. Aparecida Maria Dantas Ramos disse:

    Como demais do seus conteúdos

  5. Aparecida maria dantas ramos disse:

    Eu quis dizer que gosto demais de seus conteúdos.

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