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Como as emoções vividas dentro do útero podem influenciar sua vida adulta

Como as emoções vividas dentro do útero podem influenciar sua vida adulta

01/09/2017

Em muitos anos trabalhando no território intrauterino, pude observar pessoas com crenças e sentimentos dos mais diversos que foram originados durante a vida intrauterina e que influenciavam negativamente sua vida adulta, bloqueando o seu desenvolvimento pessoal e as afastando de seus sonhos e metas, tais como:

  • Eu não sou aceito (a) pelas pessoas;
  • Tenho medo de perder quem eu amo;
  • Eu não mereço algo bom;
  • Nunca o que eu faço é suficiente;
  • Decisões difíceis me deixam paralisado (a),
  • Etc…

Esses sentimentos podem advir de diversas experiências ao longo da vida e podem não ter a mesma origem para cada pessoa; assim, podem ou não advir de aprendizados intrauterinos. No entanto, vou explicar um pouco sobre como as emoções vividas dentro do útero podem afetar a nossa vida adulta e, portanto, como é tão importante o processo de investigação desse período de nossas vidas.

As emoções não são algo que possamos “ver” diretamente, mas podemos inferi-las da linguagem corporal, das expressões faciais e de certas reações fisiológicas. Até há pouco tempo, o mundo intrauterino estava além do alcance de nossos olhos, porém hoje já não é assim. Agora, podemos observar, com grandes detalhes, muito do que acontece nesse espaço, como os movimentos e as expressões do rosto dos não nascidos, assim como também podemos interpretar o que acontece em seu mundo emocional.

Os movimentos dos embriões começam na quarta ou quinta semana depois da concepção. Durante décadas se pensou que eram simples movimentos reflexos, mas hoje, ao observá-los com maior precisão, aprecia-se uma imensa variedade e riqueza de movimentos, acompanhados de expressões faciais, permitindo-se perceber que os movimentos intencionais começam muito antes do que se imaginava. A partir da sexta ou sétima semana já são capazes de um grande repertório de gestos, tais como bocejos, franzir a sobrancelha, movimentos oculares, levar as mãos à boca, abrir e fechar a boca, tragar, etc. Tudo isso feito de forma tão precisa e diferenciada que não deixa dúvidas de que são movimentos espontâneos, não apenas reflexos. Para citar apenas um exemplo, é possível observar embriões com oito semanas estirando-se do mesmo modo que o faria um adulto: jogando a cabeça para trás e depois esticando o dorso e os braços, tudo isso acompanhado de um prolongado bocejo.

Descobriu-se recentemente que os não nascidos também sonham, e que o fazem relativamente cedo, já que foram constatados movimentos oculares que acompanham a fase de sono REM (“Rapid Eye Movement” ou “Movimento Rápido dos Olhos”, fase do sono na qual ocorrem os sonhos mais vívidos) já a partir da vigésima primeira semana de gestação. E, acompanhando os sonhos, os não nascidos realizam toda uma série de movimentos sumamente expressivos, tais como retorcer o torso, os braços e as pernas com movimentos bruscos enquanto franzem as sobrancelhas e os lábios e fazem caretas, o que sugeriria um pesadelo; ou, em outras ocasiões, sorrir e fazer movimentos lentos e suaves, o que relacionaríamos a sonhos agradáveis.

Uma das situações observadas que provoca uma das reações emocionais mais fortes dos não nascidos é a punção do teste de amniocentese. Essa punção se faz por volta da décima segunda ou décima terceira semana de gestação para extrair um pouco do líquido amniótico para análise, a fim de detectar possíveis defeitos genéticos, e, para isso, introduz-se uma agulha na cavidade uterina. As reações que isso produz nos bebês não nascidos variam, mas o resultado claro é que nenhum bebê gosta que uma agulha penetre o seu espaço.

Alguns reagem, por exemplo, afastando-se o máximo possível e permanecendo imóveis, às vezes durante dias após o teste; os movimentos respiratórios, que neste período ocupam grande parte do tempo de exercício dos ainda por nascer, são drasticamente reduzidos, e a frequência cardíaca também se eleva ou diminui sensivelmente, tudo isso sugerindo medo e estados de choque. Outros bebês reagem a esse teste de maneira completamente diferente: parecem incomodados e, por exemplo, golpeiam a agulha com força; inclusive sabe-se de um caso ou outro em que o bebê chegou a segurar a agulha com força com a mão, provocando grande susto e assombro nos médicos envolvidos.

Primeiramente, demonstramos que com a tecnologia existente hoje em dia, composta de diversos recursos, tais como exames por imagem de alta precisão, é possível comprovar que as emoções existem já dentro do útero, ou seja, que realmente o nosso sistema emocional está presente e começa a atuar muito cedo em nossa vida, muito antes mesmo de iniciarmos a vida como bebês nascidos.

Agora imagine que, talvez, quando sua mãe descobriu que estava grávida a notícia não tenha sido tão boa para ela, talvez tenha sido uma surpresa desagradável ou assustadora. Ou, ainda, talvez ela tenha tido pensamentos abortivos ou, até mesmo, tentado abordar algumas vezes. Essas experiências ficam registradas de uma maneira muito profunda em nosso ser e, ao longo da vida, vão sendo desengatilhadase reforçadas. Nesse caso, por exemplo, a pessoa pode não se sentir bem-vinda na vida, não se sentir amada, se sentir rejeitada o tempo todo, mesmo que exista muito amor à sua volta. E isso acontece porque é desengatilhado o aprendizado original que ficou registrado e, muitas vezes, somente com intervenções específicas é possível transformar tais percepções que ficaram registradas desde o útero materno.

Isso porque os bebês não nascidos não têm defesas não somente contra o  que a mãe consome e ingere, mas também em relação aos seus pensamentos e sentimentos. Tudo isso é passado não só ao corpo do bebê não nascido pelo cordão umbilical, mas também é sentido em todo o seu ser, e já fica registrado em seu sistema emocional.

Ocorre que o nosso sistema de aprendizagem e armazenamento de memórias, que a propósito opera de várias formas e em diferentes sistemas em nosso ser, dá prioridade ao longo da vida a aprendizados primários, ou seja, aqueles que aprendemos primeiro. E nossos primeiros aprendizados já começam a acontecer dentro do útero de nossa mãe.

Uma vez perguntei a um dos maiores especialistas em Psicologia Pré e Perinatal do mundo: “Por que trabalhar no território Pré e Perinatal é tão importante para você?” Ao que ele respondeu: “Pense que a menor célula do corpo humano, um espermatozoide, se junta à maior célula do corpo humano, um óvulo; na junção destas células acontece a reprodução celular por mitose, em que logo se tornam duas células, quatro, oito, dezesseis, trinta e duas, sessenta e quatro… logo formando os mais de 60 (sessenta) trilhões de células que compõem todo o seu corpo. Em outras palavras, seu corpo carrega toda informação do que aconteceu naquela época de sua vida”.

Agora que você sabe como apenas uma agulha adentrar o ambiente intrauterino pode impactar o feto, de tal modo que ele até mesmo entre em um “estado de choque”, em que os batimentos cardíacos reduzem e muitos até param de se mexer, então você pode imaginar qual a força do impacto emocional gerado por emoções que a mãe sente, já que o bebê ainda não consegue separar o que é dele e o que é apenas sentimento da mãe (além de tudo que acontece ao redor dela).

Por meio do processo regressivo, pude observar muitas histórias que as pessoas viveram antes mesmo de chegarem à vida pelo nascimento, sempre acessadas com uma carga emocional muito grande. Com tantos casos em que trabalhei diretamente e outros milhares que foram registrados na literatura, pude confirmar que muitos sentimentos e percepções dolorosas já ficam registrados desde muito cedo. A boa notícia é que podemos corrigir essas experiências, transformando os aprendizados nela originados, com um impacto muito grande na vida adulta da pessoa!

Caso você queira se aprofundar mais neste tópico eu te convido a vir comigo no CURSO GRATUITO EXPLORANDO A PSICOLOGIA PRÉ E PERINATAL. Irei lhe contar mais detalhes sobre como as emoções vividas dentro do útero nos afetam na vida adulta, além de também explorar muitas outras coisas muito interessantes sobre essa época de nossas vidas.

Irei lhe contar em detalhes muitos casos de regressões, além de indicar o caminho para que você possa transformar muitas emoções que você vem carregando há tanto tempo e podem ser responsáveis por muitos problemas que você esteja enfrentando hoje na vida.

Manoel Augusto Bissaco

 

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4 Respostas para “Como as emoções vividas dentro do útero podem influenciar sua vida adulta”

  1. Ivana Barros disse:

    Esse carro é maravilhoso!
    Muitas informações validosas!
    Super agradeço a você Manoel!
    Granem abraço!

  2. Andrea disse:

    Agora sei por que me sinto regeitada😫😳🙇

  3. CÉZAR JR AGUILAR disse:

    GOSTARIA DE FAZER UMA REGRESSÃO!

  4. Ana Claudia Batista Coutinho da Silva disse:

    ótimo

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